06/05/2020

AS SEITAS

Na política por vezes somos subjugados por seitas. Por vezes duradouras, por vezes efêmeras. Na presente quadra convivemos com duas, ambas maléficas, mesmo que alguns considerem dicotomicamente uma do bem e outra do mal. Essa dicotomia talvez seja determinada pela figura do líder da mesma. Evidente que me refiro ao Lulismo e ao Bolsonarismo. No caso do Lulismo, mais complexa e orgânica. No Bolsonarismo, desconexa, vulgar, patológica, perigosa e frágil, de fácil desagregação e aniquilamento. Uma serpente que uma cajadada no espinhaço e a decapitação resolve.
No caso do Lulismo, mais complexo, orgânico, ressentido, onde com Bispos, Torres, Damas o jogo é mais complicado. Mais organizada, como dito, com sua Corte com interesses inconfessáveis, legítimos ou não certamente de mais elaborada solução, mesmo que mais instruída.

O PT, jactasse de ter 30 % do Eleitorado, uma meia verdade. Sim, resultados eleitorais demonstram esse percentual, porém, esquecem de levar em conta o eleitorado das outras Forças Políticas, que com seus eleitores compõe esses números, a cada processo de eleições, bem como os eleitores não orgânicos que sufragam a legenda.

O Lulismo, essa " massa" fanatizada pelo líder, não tem participação alguma nas decisões partidárias, seguem o líder, pronto acabou! São reféns da máquina partidária, manipuladas e enganadas pela estrutura, acreditam na orientação do líder, em sua " volta ". Ocorre que a seita Lulista, pobrezinha ignara, como massa de manobra pelo líder e sua Corte, acaba impedindo a unidade ou algo próximo disso das oposições, com a imposição do protagonismo de suas bandeiras. Malditas Seitas. *praga